Questões do debate respondidas
Gerais - Docente
1- Se eleito(a), quem serão os diretores de ensino e administrativo?
Para a Direção Adjunta Ensino será a professora Cíntia Brazorotto e para a Direção Adjunta de Administração será a TAE Camila Biolcatti. Ambas foram escolhidas pela formação e trajetória profissional que possuem. A Cíntia é Pedagoga, com Mestrado e Doutorado em Educação, e dedicou-se a estudar as políticas educacionais voltadas ao IFSP. Além disso, possui ampla experiência em educação e gestão escolar, já atuou como Gerente Educacional (atual DAE), já foi coordenadora do sociopedagógico e trabalhou na CAE também. Atualmente é professora EBTT no IFSP. A Camila é formada em Gestão de Políticas Públicas pela USP, egressa do nosso curso de Licenciatura em Matemática e faz Mestrado em Educação na UFSCAR. É coordenadora de Gestão de Pessoas há três anos, já atuou em diversas coordenadorias do câmpus e têm experiência com gestão pública fora do câmpus também.
2 -Quais ações você pretende tomar a respeito da evasão escolar?
Pretendemos combater a evasão escolar a partir de um trabalho de identificação de suas causas traçando perfil dos estudantes e acompanhando os índices de evasão. Na matrícula dos discentes, será solicitado que os estudantes preencham o questionário socioeconômico para, assim, fazer a caracterização dos estudantes.
É preciso, portanto, realizar um diagnóstico dos possíveis fatores de evasão, tais como de vulnerabilidade social, acesso ao transporte etc, e traçar estratégias junto ao núcleo sociopedagógico e coordenadoria de cursos para combater possíveis causas de evasão.
É necessário também atuar em conjunto com o núcleo sociopedagógico no acompanhamento precoce de estudantes que apresentem mais de 4 faltas seguidas, de forma a identificar questões causadoras de evasão que possam ser revertidas.
Outra medida necessária é a realização de avaliações diagnósticas para detectar defasagens na aprendizagem que possam ocasionar dificuldades de acompanhamento nas aulas e propor atividades de recuperação contínua e paralela para sanar tais dificuldades.
Da mesma forma, atuar em ações que ampliem o sentimento de pertencimento à instituição por parte dos estudantes, fomentando o protagonismo estudantil por meio da valorização do Grêmio, da Atlética, Diretório Acadêmico e outros coletivos e garantir espaços de convivência para os alunos e para esses coletivos.
3 - Se eleito(a), quem assumirá a coordenação de pesquisa e a coordenação de extensão?
Nossa gestão pretende discutir com a comunidade a proposta de consultla para os cargos de Função Gratificada, considerando também o perfil dos servidores, suas habilidades, bem como a vontade de atuar nas coordenadorias do câmpus. Entendemos a importância da rotatividade nos cargos como característica do processo democrático.
As diretorias adjuntas foram escolhidas previamente por se tratarem de cargos de confiança ligados à Direção e que exigem formação e experiência para assumirem. Contudo, também passarão por consulta da comunidade, após dois anos do início do mandato.
4 - Em sua opinião, quais os principais problemas encontrados nos cursos noturnos do câmpus e quais suas propostas efetivas/factíveis para resolver cada problema apontado?
Os principais problemas relacionados com os cursos noturnos são:
– Evasão, a ser trabalhada:
a) traçando perfil dos estudantes e acompanhando os índices de evasão. No ingresso, solicitar que os estudantes preencham o questionário socioeconômico para, assim, fazer a sua caracterização;
b) realizar um diagnóstico dos possíveis fatores de evasão, tais como de vulnerabilidade social, acesso ao transporte etc, e traçar estratégias junto ao núcleo sociopedagógico e coordenadoria de cursos para combater possíveis causas de evasão;
c) atuar em conjunto com o núcleo sociopedagógico no acompanhamento precoce de estudantes que apresentem mais de 4 faltas seguidas, de forma a identificar questões causadoras de evasão que possam ser revertidas.
d) propor a realização de avaliações diagnósticas para detectar defasagens na aprendizagem que possam ocasionar dificuldades de acompanhamento nas aulas;
e) propor atividades de recuperação paralela para sanar tais dificuldades;
f) atuar em ações que ampliem o sentimento de pertencimento à instituição por parte dos estudantes, fomentando o protagonismo estudantil por meio da valorização do Grêmio, da Atlética, Diretório Acadêmico, coletivos etc;
g) garantir espaços de convivência para os alunos;
- Necessidade de mais servidores atuando no câmpus no período da noite, para o efetivo funcionamento e atendimento de todos os setores do ensino (inclusive nos comprometemos a sempre ter um membro da direção geral ou adjunta na escola em todos os turnos: manhã, tarde e noite);
– alunos do noturno precisam ser mais ouvidos: faremos reuniões e escutas por diferentes meios com esses estudantes também.
5 - Diante dos cortes e reduções orçamentárias sofridas nos últimos anos, qual sua proposta efetiva (e não mera abstração de promessa de campanha) para trazer recursos financeiros ao câmpus?
A nova gestão tem como proposta buscar recursos extraorçamentários por meio de emendas parlamentares, principalmente, com deputados federais (visto que os deputados estaduais dificilmente concedem recursos para instituições de ensino federais), senadores e parcerias com a prefeitura municipal.
Existem milhões em dinheiro que podem ser alocados para a educação profissional por meio de emendas. Elas podem ser destinadas para diferentes propósitos, tais como: expansão da rede federal, modernização da rede, projetos de extensão, de acessibilidade, material didático, mobiliários, equipamentos, reformas na infraestrutura física, transporte escolar etc.
A gestão também atuará junto à reitoria na luta para recebimento de recursos.
Além disso, pretendemos atuar na redução da evasão escolar, bem como no aumento de matrículas, seja com a criação de novos cursos previstos no PDI vigente, seja por meio de cursos de extensão, seja na maior divulgação das atividades do câmpus, de modo a atrair mais alunos também para os cursos já existentes e aumentar o nosso orçamento, que é determinado pelo número de alunos do câmpus.
6 - Tendo em vista a escassez de recursos, como cada candidato pensa em viabilizar as propostas para melhoria na infraestrutura do campus elencadas no plano de gestão? Além disso, qual melhoria na infraestrutura do campus cada candidato considera como prioritária ou de maior relevância?
Conforme descrito na questão anterior, a gestão pretende alocar recursos por meio de emendas parlamentares, em parcerias com a prefeitura municipal e junto ao congresso nacional ao final de cada ano letivo.
A melhoria do câmpus que consideramos prioridade é a construção de um refeitório ou restaurante universitário, colocar portas nos banheiros e a cobertura da quadra de esportes.
Além disso, os recursos recebidos e as prioridades de alocação serão debatidas amplamente com toda a comunidade do câmpus, por meio de audiências públicas, previstas no orçamento participativo.
7 - O que cada candidato(a) pensa sobre a autonomia e o poder de decisão de cada uma das quatro áreas?
A gestão preza pela maior integração entre as quatro áreas do câmpus, visando reduzir as tensões e rivalidades entre elas.
Dessa forma, a direção geral, juntamente com a Diretora Adjunta Ensino, deverá criar estratégias para ampliar a integração das áreas sem, contudo, subtrair a autonomia de cada uma delas. Cabe salientar que essas estratégias serão discutidas com os coordenadores de área e com os docentes das diferentes áreas, de modo a garantir uma decisão democrática, coletiva e participativa.
Também propomos RNAs com mais de uma área ou curso, visando mais integração e comunicação dos trabalhos desenvolvidos e possibilidades de trabalho interdisciplinar.
8 - Como pretende lidar com eventuais discordâncias entre coordenações sobre assuntos que envolvem diretamente o trabalho dos docentes de uma área?
Questões pontuais serão tratadas diretamente com os servidores envolvidos e com a área, escutando todos os envolvidos de forma a chegar a melhor solução que atenda os envolvidos e priorize os processos de ensino e aprendizagem. O objetivo é sempre buscar o consenso após ampla discussão. Embora haja especificidades entre as áreas, que precisam ser respeitadas, todos os servidores precisam ter voz e serem ouvidos pela gestão do câmpus e o consenso deve ser alcançado.
9 - Como o candidato(a) avalia o poder deliberativo das reuniões de coordenadores de cursos e de coordenadores gerais do câmpus e como pretende conduzi-las de modo geral, considerando questões de periodicidade, método, transparência e representação?
Essa gestão entende que as reuniões de coordenadores devem ser abertas à toda a comunidade escolar, devem ter suas pautas publicadas com no mínimo três dias de antecedência e suas atas devem ser publicadas com regularidade. As reuniões poderão ser semanais ou quinzenais, conforme decisão a ser definida com todos os envolvidos.
Todas as discussões ocorridas nessas reuniões devem, se for o caso, serem pautadas e discutidas no Concam ou em outros órgãos deliberativos, como, por exemplo, os colegiados de cursos.
1- Se eleito(a), quem serão os diretores de ensino e administrativo?
Para a Direção Adjunta Ensino será a professora Cíntia Brazorotto e para a Direção Adjunta de Administração será a TAE Camila Biolcatti. Ambas foram escolhidas pela formação e trajetória profissional que possuem. A Cíntia é Pedagoga, com Mestrado e Doutorado em Educação, e dedicou-se a estudar as políticas educacionais voltadas ao IFSP. Além disso, possui ampla experiência em educação e gestão escolar, já atuou como Gerente Educacional (atual DAE), já foi coordenadora do sociopedagógico e trabalhou na CAE também. Atualmente é professora EBTT no IFSP. A Camila é formada em Gestão de Políticas Públicas pela USP, egressa do nosso curso de Licenciatura em Matemática e faz Mestrado em Educação na UFSCAR. É coordenadora de Gestão de Pessoas há três anos, já atuou em diversas coordenadorias do câmpus e têm experiência com gestão pública fora do câmpus também.
2 -Quais ações você pretende tomar a respeito da evasão escolar?
Pretendemos combater a evasão escolar a partir de um trabalho de identificação de suas causas traçando perfil dos estudantes e acompanhando os índices de evasão. Na matrícula dos discentes, será solicitado que os estudantes preencham o questionário socioeconômico para, assim, fazer a caracterização dos estudantes.
É preciso, portanto, realizar um diagnóstico dos possíveis fatores de evasão, tais como de vulnerabilidade social, acesso ao transporte etc, e traçar estratégias junto ao núcleo sociopedagógico e coordenadoria de cursos para combater possíveis causas de evasão.
É necessário também atuar em conjunto com o núcleo sociopedagógico no acompanhamento precoce de estudantes que apresentem mais de 4 faltas seguidas, de forma a identificar questões causadoras de evasão que possam ser revertidas.
Outra medida necessária é a realização de avaliações diagnósticas para detectar defasagens na aprendizagem que possam ocasionar dificuldades de acompanhamento nas aulas e propor atividades de recuperação contínua e paralela para sanar tais dificuldades.
Da mesma forma, atuar em ações que ampliem o sentimento de pertencimento à instituição por parte dos estudantes, fomentando o protagonismo estudantil por meio da valorização do Grêmio, da Atlética, Diretório Acadêmico e outros coletivos e garantir espaços de convivência para os alunos e para esses coletivos.
3 - Se eleito(a), quem assumirá a coordenação de pesquisa e a coordenação de extensão?
Nossa gestão pretende discutir com a comunidade a proposta de consultla para os cargos de Função Gratificada, considerando também o perfil dos servidores, suas habilidades, bem como a vontade de atuar nas coordenadorias do câmpus. Entendemos a importância da rotatividade nos cargos como característica do processo democrático.
As diretorias adjuntas foram escolhidas previamente por se tratarem de cargos de confiança ligados à Direção e que exigem formação e experiência para assumirem. Contudo, também passarão por consulta da comunidade, após dois anos do início do mandato.
4 - Em sua opinião, quais os principais problemas encontrados nos cursos noturnos do câmpus e quais suas propostas efetivas/factíveis para resolver cada problema apontado?
Os principais problemas relacionados com os cursos noturnos são:
– Evasão, a ser trabalhada:
a) traçando perfil dos estudantes e acompanhando os índices de evasão. No ingresso, solicitar que os estudantes preencham o questionário socioeconômico para, assim, fazer a sua caracterização;
b) realizar um diagnóstico dos possíveis fatores de evasão, tais como de vulnerabilidade social, acesso ao transporte etc, e traçar estratégias junto ao núcleo sociopedagógico e coordenadoria de cursos para combater possíveis causas de evasão;
c) atuar em conjunto com o núcleo sociopedagógico no acompanhamento precoce de estudantes que apresentem mais de 4 faltas seguidas, de forma a identificar questões causadoras de evasão que possam ser revertidas.
d) propor a realização de avaliações diagnósticas para detectar defasagens na aprendizagem que possam ocasionar dificuldades de acompanhamento nas aulas;
e) propor atividades de recuperação paralela para sanar tais dificuldades;
f) atuar em ações que ampliem o sentimento de pertencimento à instituição por parte dos estudantes, fomentando o protagonismo estudantil por meio da valorização do Grêmio, da Atlética, Diretório Acadêmico, coletivos etc;
g) garantir espaços de convivência para os alunos;
- Necessidade de mais servidores atuando no câmpus no período da noite, para o efetivo funcionamento e atendimento de todos os setores do ensino (inclusive nos comprometemos a sempre ter um membro da direção geral ou adjunta na escola em todos os turnos: manhã, tarde e noite);
– alunos do noturno precisam ser mais ouvidos: faremos reuniões e escutas por diferentes meios com esses estudantes também.
5 - Diante dos cortes e reduções orçamentárias sofridas nos últimos anos, qual sua proposta efetiva (e não mera abstração de promessa de campanha) para trazer recursos financeiros ao câmpus?
A nova gestão tem como proposta buscar recursos extraorçamentários por meio de emendas parlamentares, principalmente, com deputados federais (visto que os deputados estaduais dificilmente concedem recursos para instituições de ensino federais), senadores e parcerias com a prefeitura municipal.
Existem milhões em dinheiro que podem ser alocados para a educação profissional por meio de emendas. Elas podem ser destinadas para diferentes propósitos, tais como: expansão da rede federal, modernização da rede, projetos de extensão, de acessibilidade, material didático, mobiliários, equipamentos, reformas na infraestrutura física, transporte escolar etc.
A gestão também atuará junto à reitoria na luta para recebimento de recursos.
Além disso, pretendemos atuar na redução da evasão escolar, bem como no aumento de matrículas, seja com a criação de novos cursos previstos no PDI vigente, seja por meio de cursos de extensão, seja na maior divulgação das atividades do câmpus, de modo a atrair mais alunos também para os cursos já existentes e aumentar o nosso orçamento, que é determinado pelo número de alunos do câmpus.
6 - Tendo em vista a escassez de recursos, como cada candidato pensa em viabilizar as propostas para melhoria na infraestrutura do campus elencadas no plano de gestão? Além disso, qual melhoria na infraestrutura do campus cada candidato considera como prioritária ou de maior relevância?
Conforme descrito na questão anterior, a gestão pretende alocar recursos por meio de emendas parlamentares, em parcerias com a prefeitura municipal e junto ao congresso nacional ao final de cada ano letivo.
A melhoria do câmpus que consideramos prioridade é a construção de um refeitório ou restaurante universitário, colocar portas nos banheiros e a cobertura da quadra de esportes.
Além disso, os recursos recebidos e as prioridades de alocação serão debatidas amplamente com toda a comunidade do câmpus, por meio de audiências públicas, previstas no orçamento participativo.
7 - O que cada candidato(a) pensa sobre a autonomia e o poder de decisão de cada uma das quatro áreas?
A gestão preza pela maior integração entre as quatro áreas do câmpus, visando reduzir as tensões e rivalidades entre elas.
Dessa forma, a direção geral, juntamente com a Diretora Adjunta Ensino, deverá criar estratégias para ampliar a integração das áreas sem, contudo, subtrair a autonomia de cada uma delas. Cabe salientar que essas estratégias serão discutidas com os coordenadores de área e com os docentes das diferentes áreas, de modo a garantir uma decisão democrática, coletiva e participativa.
Também propomos RNAs com mais de uma área ou curso, visando mais integração e comunicação dos trabalhos desenvolvidos e possibilidades de trabalho interdisciplinar.
8 - Como pretende lidar com eventuais discordâncias entre coordenações sobre assuntos que envolvem diretamente o trabalho dos docentes de uma área?
Questões pontuais serão tratadas diretamente com os servidores envolvidos e com a área, escutando todos os envolvidos de forma a chegar a melhor solução que atenda os envolvidos e priorize os processos de ensino e aprendizagem. O objetivo é sempre buscar o consenso após ampla discussão. Embora haja especificidades entre as áreas, que precisam ser respeitadas, todos os servidores precisam ter voz e serem ouvidos pela gestão do câmpus e o consenso deve ser alcançado.
9 - Como o candidato(a) avalia o poder deliberativo das reuniões de coordenadores de cursos e de coordenadores gerais do câmpus e como pretende conduzi-las de modo geral, considerando questões de periodicidade, método, transparência e representação?
Essa gestão entende que as reuniões de coordenadores devem ser abertas à toda a comunidade escolar, devem ter suas pautas publicadas com no mínimo três dias de antecedência e suas atas devem ser publicadas com regularidade. As reuniões poderão ser semanais ou quinzenais, conforme decisão a ser definida com todos os envolvidos.
Todas as discussões ocorridas nessas reuniões devem, se for o caso, serem pautadas e discutidas no Concam ou em outros órgãos deliberativos, como, por exemplo, os colegiados de cursos.
Gerais – Discente
10 - Na sua direção pode ser considerada a possibilidade de distribuição de alimentação aos alunos?
Essa gestão tem como uma de suas principais preocupações o oferecimento de alimentação aos alunos da educação básica, pois isso constitui um dever do Estado previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e deve ser garantido aos estudantes, principalmente àqueles que permanecem na escola em tempo integral. Estamos estudando sobre como viabilizar isso, utilizando a verba do PNAE e da assistência estudantil para a alimentação dos alunos. Pensamos também em uma licitação que possibilite o oferecimento do almoço para os alunos ao menos nos dias em que ficam em tempo integral na escola, como ocorre no câmpus Matão, por exemplo.
Outra preocupação é com a qualidade nutricional da alimentação, sobretudo nos lanches que são oferecidos aos alunos. Estamos em contato com uma nutricionista de outro campus que se disponibilizou a nos auxiliar com isso.
11 - Gostaria de saber dos candidatos quais seriam os seus respectivos projetos de promoção à extensão universitária?
Essa gestão pretende ampliar os projetos de extensão do câmpus, pois isso promove um ganho social com a devolução para a sociedade dos resultados dos seus trabalhos em pesquisa e ensino que podem minorar os problemas sociais e promover o desenvolvimento local.
Hoje já desenvolvemos alguns projetos de extensão, e citamos o exemplo do curso coordenado pela professora Josilda e professora Helien, de cuidadora de idosos, de bastante impacto social. O Beco Literatura e Linguagem é outro projeto de extensão muito importe, desenvolvido por vários professores do câmpus. Porém, podemos ampliar os projetos com ofertas de cursos FIC para a comunidade, e demais projetos envolvendo as diferentes áreas do câmpus. Em nosso plano também propomos a participação dos alunos no projeto Rondon. Nossa gestão valorizará que docentes e TAES atuem na extensão.
A extensão promove a integração entre diferentes saberes e culturas, e então também se pretende:
- Fortalecer os laços com a comunidade local
- Ampliar o diálogo com empresas, órgão públicos, movimentos sociais, organizações não governamentais, associações de bairro, cooperativas e outros grupos comunitários da região;
- Estimular a oferta de mais cursos, programas e ações para a comunidade
- Divulgar informações sobre convênios, intercâmbios, cursos, estágios, bolsas de estudos e programas aos alunos;
- Apoiar a empresa júnior do câmpus;
- Apoiar os eventos esportivos e sociais promovidos pela atlética do câmpus;
- Incentivar a participação do câmpus nos Jogos dos Institutos Federais (JIFs), bem como a promoção de jogos internos, como interclasses, por exemplo;
- Promover visitas técnicas;
- Promover acompanhamento de egressos;
- Criar vagas de estágios nos vários setores do câmpus;
- Promover a integração entre ensino, pesquisa e extensão.
12 - O que distingue você dos demais candidatos?
Nossa formação e experiência em educação e gestão. Nossa chapa é composta por Josilda, Cíntia e Camila.
Josilda, candidata à direção geral: Formação em educação, formada em pedagogia e direito e mestrado e doutorado em educação escolar na área de gestão educacional; desenvolve pesquisas na área de educação, com temas relacionados a educação em direitos humanos, ensino médio integrado, diversidade e educação das relações étnico-raciais etc. Tem experiência profissional como professora e na gestão de instituições de ensino como diretora e supervisora de ensino da rede estadual há 28 anos.
Da mesma forma, as diretoras adjuntas possuem ampla formação e experiência profissional em suas áreas de atuação, o que proporciona uma gestão mais prática e pró-ativa, pois já sabem como devem ser tratados diferentes questões referentes ao campus e a gestão tanto administrativa quanto educacional.
13 - Qual a sua formação e por que escolheu este trabalho, ou seja, o cargo de Diretor-Geral?
Minha formação é em pedagogia e direito com mestrado e doutorado em educação escolar. A pedagogia é a ciência que estuda a educação escolar. Estuda a educação e a sociedade, a educação ao longo da história, formas de ensinar e aprender, a psicologia da educação, as políticas educacionais, a gestão escolar. No mestrado eu estudei sobre Progressão Continuada (política educacional adotada no estado de São Paulo que extinguiu a reprovação de alunos) e no doutorado estudei sobre Recuperação Paralela. Estudei sobre como podemos ter um ensino de qualidade, progredir sem reprovar, mas com aprendizado.
Escolhi este trabalho porque penso que posso contribuir muito com o câmpus e porque me identifico muito com as propostas e princípios do IFSP.
14 - Quais são para você as principais responsabilidades de um Diretor-Geral?
As principais responsabilidades de um Diretor Geral é garantir qualidade do ensino aos alunos e desenvolver uma gestão efetivamente democrática. Para isso, ele precisa:
- Coordenar, dirigir, acompanhar, coordenar, orientar todas as atividades do câmpus, tanto as pedagógicas quanto as administrativas. Avaliar essas ações também.
- Estabelecer contato com a reitoria e seu reitor;
- Presidir o Concam;
- Cuidar do pessoal de seu câmpus, assinar portarias, nomeações;
- Desenvolver outras atividades estão previstas na legislação do IFSP.
As atividades que consideramos mais importantes é o seu compromisso com a educação, ter claros os princípios que vão orientar a sua prática e fazer uma gestão democrática, impessoal (sem favorecimentos), ética e transparente.
15 - O que você acha da educação brasileira e o que fará para que a qualidade no câmpus seja diferente?
A educação brasileira apresenta muitos problemas, entre outros:
- Desvalorização da carreira docentes e dos profissionais da educação;
- Investimento e recursos financeiros insuficientes para dar conta de todas as demandas;
- Dualismo educacional que consiste em existir no Brasil duas redes de educação: a particular e a pública. Na rede pública temos os alunos de classe social desfavorecida na educação básica e na rede privada os alunos de classe social mais favorecida economicamente. No ensino superior, isso se inverte e temos os alunos de classe social desfavorecida economicamente na rede particular e os alunos de classe social mais favorecida economicamente na rede pública de ensino.
Porém, a política desenvolvido para os IFs é uma exceção, pois traz entre suas políticas a adesão às políticas afirmativas e cotas, a valorização dos profissionais que nela atuam, inclusive com autocapacitação e dedicação exclusiva, o que permite aos estudantes da Rede Federal um desempenho acima da média nacional em exames como o PISA e ENEM, por exemplo. Nos comprometemos a manter essa qualidade educacional e, na luta pela educação pública de qualidade, contribuir para que seja um exemplo de política educacional para outras redes.
16 - Qual é o seu plano de administração para o câmpus de Araraquara?
Nosso plano de gestão encontra-se disponível no site do câmpus e em nossas redes sociais. Nossas principais metas estão relacionadas com qualidade do ensino, educação integral e gestão democrática.
No que tange à administração em específico, meu plano atuará em 4 eixos: planejamento institucional, no qual traçaremos coletivamente um diagnóstico de realidade, com proposições de ações para o câmpus e levantamento de estratégias de avaliação e monitoramento, visando também à transparência da gestão; orçamento e alocação de recursos, enfatizando a importância do orçamento participativo e a busca de verbas complementares; infraestrutura, onde priorizamos a construção do refeitório e cobertura da quadra e gestão com pessoas, pensando na qualidade de vida dos servidores e do clima organizacional.
17 – Qual será o seu plano para a melhoria de ensino e estrutura de aprendizagem para os alunos aqui do campus?
A melhoria do ensino depende de vários fatores e precisamos identificar quais são esses fatores que tem prejudicado o processo de ensino no câmpus.
De um modo geral, a melhoria da qualidade de ensino depende de boa estrutura física do câmpus, com salas de aulas e laboratórios adequados para funcionamento, uma quantidade de matéria que não seja exagerada e impossível de o aluno cumprir, uma boa relação com os professores, fazer avaliações diagnósticas para saber das dificuldades dos alunos e trabalhar com essas dificuldades.
Dessa forma, a nossa primeira ação será a realização de um diagnóstico da realidade educacional no câmpus, a elaboração de estratégias e traçar os resultados almejados, com toda a comunidade, para que possamos atuar efetivamente em ações concretas e que atendam as demandas da comunidade local.
18- Candidatos, os alunos concluintes sempre são poucos e a cada ano diminui mais ainda. Qual o plano de vocês para que isso mude?
O plano é estudar e promover medidas para reduzir a evasão, aprimorar os processos de ensino e de aprendizagem em conjunto com a comunidade, buscar junto a reitoria o atendimento das necessidades de estudantes em vulnerabilidade social, por meio da assistência estudantil, para garantir a permanência e êxito de todos os estudantes. Essas atividades estão descritas na questão 2.
19 - Quais serão os projetos para o câmpus, não os planos de seus partidos, mas os planos que vocês gostariam de desenvolver?
No cenário ideal, gostaríamos que o câmpus contasse com infraestrutura física que atendesse as demandas do ensino, pesquisa e extensão, com espaços de convivência e que fosse ergonômico para nossos servidores e agradável para os estudantes, laboratórios e salas de aula bem equipados etc. Assim, projetos essenciais no momento são: a cobertura da quadra de esportes, a construção de um refeitório, construção de espaços de convivência, portas os banheiros, cobertura dos passeios etc.
Além disso, que as propostas pedagógicas fossem amplamente discutidas e debatidas em reuniões pedagógicas, com vistas a melhoria dos processos ensino-aprendizagem.
Que todos os estudantes em vulnerabilidade social fossem atendidos pela assistência estudantil.
Que a qualidade de vida da nossa comunidade fosse colocada em primeiro lugar, tanto para estudantes quanto para servidores.
Que todos os espaços do câmpus fossem efetivamente ocupados com atividades de ensino, pesquisa e extensão, reuniões de associações estudantis, formação continuada, palestras etc.
Que toda a comunidade tenha voz nessa transformação.
10 - Na sua direção pode ser considerada a possibilidade de distribuição de alimentação aos alunos?
Essa gestão tem como uma de suas principais preocupações o oferecimento de alimentação aos alunos da educação básica, pois isso constitui um dever do Estado previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e deve ser garantido aos estudantes, principalmente àqueles que permanecem na escola em tempo integral. Estamos estudando sobre como viabilizar isso, utilizando a verba do PNAE e da assistência estudantil para a alimentação dos alunos. Pensamos também em uma licitação que possibilite o oferecimento do almoço para os alunos ao menos nos dias em que ficam em tempo integral na escola, como ocorre no câmpus Matão, por exemplo.
Outra preocupação é com a qualidade nutricional da alimentação, sobretudo nos lanches que são oferecidos aos alunos. Estamos em contato com uma nutricionista de outro campus que se disponibilizou a nos auxiliar com isso.
11 - Gostaria de saber dos candidatos quais seriam os seus respectivos projetos de promoção à extensão universitária?
Essa gestão pretende ampliar os projetos de extensão do câmpus, pois isso promove um ganho social com a devolução para a sociedade dos resultados dos seus trabalhos em pesquisa e ensino que podem minorar os problemas sociais e promover o desenvolvimento local.
Hoje já desenvolvemos alguns projetos de extensão, e citamos o exemplo do curso coordenado pela professora Josilda e professora Helien, de cuidadora de idosos, de bastante impacto social. O Beco Literatura e Linguagem é outro projeto de extensão muito importe, desenvolvido por vários professores do câmpus. Porém, podemos ampliar os projetos com ofertas de cursos FIC para a comunidade, e demais projetos envolvendo as diferentes áreas do câmpus. Em nosso plano também propomos a participação dos alunos no projeto Rondon. Nossa gestão valorizará que docentes e TAES atuem na extensão.
A extensão promove a integração entre diferentes saberes e culturas, e então também se pretende:
- Fortalecer os laços com a comunidade local
- Ampliar o diálogo com empresas, órgão públicos, movimentos sociais, organizações não governamentais, associações de bairro, cooperativas e outros grupos comunitários da região;
- Estimular a oferta de mais cursos, programas e ações para a comunidade
- Divulgar informações sobre convênios, intercâmbios, cursos, estágios, bolsas de estudos e programas aos alunos;
- Apoiar a empresa júnior do câmpus;
- Apoiar os eventos esportivos e sociais promovidos pela atlética do câmpus;
- Incentivar a participação do câmpus nos Jogos dos Institutos Federais (JIFs), bem como a promoção de jogos internos, como interclasses, por exemplo;
- Promover visitas técnicas;
- Promover acompanhamento de egressos;
- Criar vagas de estágios nos vários setores do câmpus;
- Promover a integração entre ensino, pesquisa e extensão.
12 - O que distingue você dos demais candidatos?
Nossa formação e experiência em educação e gestão. Nossa chapa é composta por Josilda, Cíntia e Camila.
Josilda, candidata à direção geral: Formação em educação, formada em pedagogia e direito e mestrado e doutorado em educação escolar na área de gestão educacional; desenvolve pesquisas na área de educação, com temas relacionados a educação em direitos humanos, ensino médio integrado, diversidade e educação das relações étnico-raciais etc. Tem experiência profissional como professora e na gestão de instituições de ensino como diretora e supervisora de ensino da rede estadual há 28 anos.
Da mesma forma, as diretoras adjuntas possuem ampla formação e experiência profissional em suas áreas de atuação, o que proporciona uma gestão mais prática e pró-ativa, pois já sabem como devem ser tratados diferentes questões referentes ao campus e a gestão tanto administrativa quanto educacional.
13 - Qual a sua formação e por que escolheu este trabalho, ou seja, o cargo de Diretor-Geral?
Minha formação é em pedagogia e direito com mestrado e doutorado em educação escolar. A pedagogia é a ciência que estuda a educação escolar. Estuda a educação e a sociedade, a educação ao longo da história, formas de ensinar e aprender, a psicologia da educação, as políticas educacionais, a gestão escolar. No mestrado eu estudei sobre Progressão Continuada (política educacional adotada no estado de São Paulo que extinguiu a reprovação de alunos) e no doutorado estudei sobre Recuperação Paralela. Estudei sobre como podemos ter um ensino de qualidade, progredir sem reprovar, mas com aprendizado.
Escolhi este trabalho porque penso que posso contribuir muito com o câmpus e porque me identifico muito com as propostas e princípios do IFSP.
14 - Quais são para você as principais responsabilidades de um Diretor-Geral?
As principais responsabilidades de um Diretor Geral é garantir qualidade do ensino aos alunos e desenvolver uma gestão efetivamente democrática. Para isso, ele precisa:
- Coordenar, dirigir, acompanhar, coordenar, orientar todas as atividades do câmpus, tanto as pedagógicas quanto as administrativas. Avaliar essas ações também.
- Estabelecer contato com a reitoria e seu reitor;
- Presidir o Concam;
- Cuidar do pessoal de seu câmpus, assinar portarias, nomeações;
- Desenvolver outras atividades estão previstas na legislação do IFSP.
As atividades que consideramos mais importantes é o seu compromisso com a educação, ter claros os princípios que vão orientar a sua prática e fazer uma gestão democrática, impessoal (sem favorecimentos), ética e transparente.
15 - O que você acha da educação brasileira e o que fará para que a qualidade no câmpus seja diferente?
A educação brasileira apresenta muitos problemas, entre outros:
- Desvalorização da carreira docentes e dos profissionais da educação;
- Investimento e recursos financeiros insuficientes para dar conta de todas as demandas;
- Dualismo educacional que consiste em existir no Brasil duas redes de educação: a particular e a pública. Na rede pública temos os alunos de classe social desfavorecida na educação básica e na rede privada os alunos de classe social mais favorecida economicamente. No ensino superior, isso se inverte e temos os alunos de classe social desfavorecida economicamente na rede particular e os alunos de classe social mais favorecida economicamente na rede pública de ensino.
Porém, a política desenvolvido para os IFs é uma exceção, pois traz entre suas políticas a adesão às políticas afirmativas e cotas, a valorização dos profissionais que nela atuam, inclusive com autocapacitação e dedicação exclusiva, o que permite aos estudantes da Rede Federal um desempenho acima da média nacional em exames como o PISA e ENEM, por exemplo. Nos comprometemos a manter essa qualidade educacional e, na luta pela educação pública de qualidade, contribuir para que seja um exemplo de política educacional para outras redes.
16 - Qual é o seu plano de administração para o câmpus de Araraquara?
Nosso plano de gestão encontra-se disponível no site do câmpus e em nossas redes sociais. Nossas principais metas estão relacionadas com qualidade do ensino, educação integral e gestão democrática.
No que tange à administração em específico, meu plano atuará em 4 eixos: planejamento institucional, no qual traçaremos coletivamente um diagnóstico de realidade, com proposições de ações para o câmpus e levantamento de estratégias de avaliação e monitoramento, visando também à transparência da gestão; orçamento e alocação de recursos, enfatizando a importância do orçamento participativo e a busca de verbas complementares; infraestrutura, onde priorizamos a construção do refeitório e cobertura da quadra e gestão com pessoas, pensando na qualidade de vida dos servidores e do clima organizacional.
17 – Qual será o seu plano para a melhoria de ensino e estrutura de aprendizagem para os alunos aqui do campus?
A melhoria do ensino depende de vários fatores e precisamos identificar quais são esses fatores que tem prejudicado o processo de ensino no câmpus.
De um modo geral, a melhoria da qualidade de ensino depende de boa estrutura física do câmpus, com salas de aulas e laboratórios adequados para funcionamento, uma quantidade de matéria que não seja exagerada e impossível de o aluno cumprir, uma boa relação com os professores, fazer avaliações diagnósticas para saber das dificuldades dos alunos e trabalhar com essas dificuldades.
Dessa forma, a nossa primeira ação será a realização de um diagnóstico da realidade educacional no câmpus, a elaboração de estratégias e traçar os resultados almejados, com toda a comunidade, para que possamos atuar efetivamente em ações concretas e que atendam as demandas da comunidade local.
18- Candidatos, os alunos concluintes sempre são poucos e a cada ano diminui mais ainda. Qual o plano de vocês para que isso mude?
O plano é estudar e promover medidas para reduzir a evasão, aprimorar os processos de ensino e de aprendizagem em conjunto com a comunidade, buscar junto a reitoria o atendimento das necessidades de estudantes em vulnerabilidade social, por meio da assistência estudantil, para garantir a permanência e êxito de todos os estudantes. Essas atividades estão descritas na questão 2.
19 - Quais serão os projetos para o câmpus, não os planos de seus partidos, mas os planos que vocês gostariam de desenvolver?
No cenário ideal, gostaríamos que o câmpus contasse com infraestrutura física que atendesse as demandas do ensino, pesquisa e extensão, com espaços de convivência e que fosse ergonômico para nossos servidores e agradável para os estudantes, laboratórios e salas de aula bem equipados etc. Assim, projetos essenciais no momento são: a cobertura da quadra de esportes, a construção de um refeitório, construção de espaços de convivência, portas os banheiros, cobertura dos passeios etc.
Além disso, que as propostas pedagógicas fossem amplamente discutidas e debatidas em reuniões pedagógicas, com vistas a melhoria dos processos ensino-aprendizagem.
Que todos os estudantes em vulnerabilidade social fossem atendidos pela assistência estudantil.
Que a qualidade de vida da nossa comunidade fosse colocada em primeiro lugar, tanto para estudantes quanto para servidores.
Que todos os espaços do câmpus fossem efetivamente ocupados com atividades de ensino, pesquisa e extensão, reuniões de associações estudantis, formação continuada, palestras etc.
Que toda a comunidade tenha voz nessa transformação.
Gerais – TAEs
20 - Qual será a abordagem dos candidatos para melhorar a comunicação do câmpus, visto que não existe um setor com profissionais capacitados em comunicação, publicidade ou jornalismo e vocês acham necessário o envolvimento de toda a comunidade do câmpus para uma melhor divulgação dos eventos?
Sim, é necessário o envolvimento de toda comunidade para melhor divulgação dos eventos, pois propomos uma gestão participativa. Além disso, no nosso plano de gestão, elencamos algumas metas para comunicação:
21 - Todos os candidatos falam em melhorias de infraestrutura do câmpus nos seus planos, mas o orçamento do câmpus está cada vez menor. Como os candidatos pretendem realizar essas melhorias estruturais, sendo que a verba recebida quase não é suficiente para a compra de itens de consumo?
Primeiramente, cabe retomar que buscaremos mais recursos, seja em conjunto com a reitoria, seja por parcerias, participação em editais, emendas parlamentares e com o combate à evasão e aumento do índice de alunos.
Outro ponto é que, com o apoio da Direção Adjunta de Administração e também com a implementação do orçamento participativo, primaremos pela boa gestão orçamentária. Ficamos sem impressão ano passado por exemplo e outros campi não, então precisamos pensar e planejar muito bem o gasto do orçamento.
22 - Qual a posição dos candidatos em relação à jornada flexibilizada e à jornada reduzida para autocapacitação dos técnicos-administrativos do câmpus Araraquara?
Defendemos a autocapacitação para todos os técnicos do câmpus e entendemos que isso é importante para qualificação do profissional e que isso trará retornos positivos para a instituição.
Sobre a jornada flexibilizada, sabemos que foi uma conquista importante e que trouxe benefícios na qualidade de vida do servidor e na qualidade do trabalho também. Discutiremos em conjunto e, se necessário, lutaremos junto à reitoria e Cista para a retomada da jornada flexibilizada.
23 - Nossa sociedade vive um momento de polarizações (raciais, religiosas, sexistas, políticas, etc). No câmpus Araraquara não é diferente. Nos últimos anos a comunidade tem se dividido e está perdendo força para crescer. Por isso, uma gestão que prevê uma melhoria nos relacionamentos e visa uma harmonia entre todos os segmentos, será um diferencial nos próximos 4 anos. Como os candidatos pretendem (se pretendem) realizar essa gestão voltada para a (re)união da comunidade e para o crescimento coletivo?
Por meio do fortalecimento das ações propostas pelos núcleos NEABI, NUGS e outras atividades que visem a educação em direitos humanos e a discussão e desenvolvimento da tolerância entre as pessoas. É preciso permitir e estimular a atuação de mais servidores nesses núcleos e formar continuamente toda a comunidade escolar para a educação em direitos humanos, para o diálogo, para a educação para a paz e não para o ódio.
Também objetivamos fomentar a formação de coletivos: negros, LGBT, coletivos de mulheres e incentivar o protagonismo estudantil para a formação desses coletivos.
Promover, além dos coletivos, rodas de conversa, palestras, eventos sobre essa temática e incluir esses temas nas reuniões de formação continuada dos servidores.
24 - Todos colocaram a construção de um refeitório no plano de gestão, mas, avaliaram o valor da construção de um refeitório e já tem algum planejamento para a execução desse projeto?
O planejamento desse projeto será realizado com a equipe de servidores capacitados e qualificados para isso. É possível sim a execução desse projeto. Há outros câmpus que já construíram o refeitório no câmpus, inclusive com verbas de emendas parlamentares. Há câmpus do IFSP que recebeu quase dois milhões de reais de emendas parlamentares no período de três anos e que serviu para a construção do refeitório do câmpus. Vamos atuar nesse sentido.
25 - Qual ação será tomada para resolver o problema de setores que estão com excesso de servidores em detrimento de outros que estão sofrendo com a falta de colaboradores, ou servidores em desvio de função, que foi deixada pela atual gestão?
Faremos um mapeamento disso no início da gestão, conversaremos com cada coordenadoria e, se necessário, alocaremos servidores de um setor para outro. Por exemplo, vemos que a CEX e a CGP não podem ter apenas um servidor. Uma boa gestão envolve a gestão dos recursos humanos e atuaremos neste sentido. No meu plano de gestão proponho que seja valorizado o perfil e habilidades de cada servidor, pois temos profissionais extremamente qualificados e que podem contribuir muito com a instituição.
26 - Atualmente, não há interesse dos servidores, discentes, egressos e comunidade externa em participar do CONCAM, apesar da importância desse conselho para o Câmpus. Que ações você vai tomar para que haja mais participação da comunidade?
O Concam precisa ser um órgão de fato consultivo e deliberativo. As questões do campus não devem ser apenas aprovadas, mas discutidas e decididas no Concam. Precisa-se reforçar a importância do Concam para que haja maior participação e discussão.
Nossa gestão não irá interferir nas decisões do Concam e temos como proposta para melhorar a participação, estabelecer laços de confiança, criar momentos de escuta, escuta atenta, ter canais de comunicação com a gestão da escola, garantir a participação dos estudantes nas reuniões e conselhos escolares, para discutir inclusive os PPCs dos cursos e outras questões acadêmicas e ampliar a tutoria para acompanhar alunos ou projetos de alunos para melhorar o diálogo.
27 - Há uma grande desunião entre os servidores do Câmpus, seja entre TAEs e docentes, seja entre os próprios docentes e os próprios TAEs. O que você acha que gera essa desunião e quais ações você pretende adotar para que todos sejam mais unidos e trabalhem em prol do bem comum?
Essa desunião decorre do não entendimento de que todos são profissionais da educação e que todos trabalham com objetivo único de educação.
Para minorar essas tensões, é preciso trabalhar para promover a integração, reuniões coletivas, atividades de confraternização entre todos, etc. É preciso tratamento às pessoas de acordo com o princípio da impessoalidade e reforçar o entendimento de que somos todos servidores, sem distinção, ainda que de carreiras diferentes, e todos temos muito a contribuir com o câmpus.
Em nosso plano de gestão não separamos as propostas para técnicos e docentes, pois entendemos que, embora as carreiras sejam diferentes, temos que atuar de forma integrada e visando uma boa qualidade da educação que oferecemos.
20 - Qual será a abordagem dos candidatos para melhorar a comunicação do câmpus, visto que não existe um setor com profissionais capacitados em comunicação, publicidade ou jornalismo e vocês acham necessário o envolvimento de toda a comunidade do câmpus para uma melhor divulgação dos eventos?
Sim, é necessário o envolvimento de toda comunidade para melhor divulgação dos eventos, pois propomos uma gestão participativa. Além disso, no nosso plano de gestão, elencamos algumas metas para comunicação:
- manter os protocolos de comunicação e divulgação do câmpus;
- garantir as redes sociais do câmpus com informações atualizadas;
- manter o “Comunica” do câmpus;
- manter o site institucional atualizado, não somente no que se refere às notícias referentes ao câmpus, mas como aos documentos e procedimentos de cada coordenadoria/setor e área;
- ampliar a divulgação das ações, projetos e trabalhos desenvolvidos no câmpus para a comunidade interna e externa;
- melhorar a comunicação entre a instituição e os alunos;
- incentivar a criação da rádio acadêmica do câmpus Araraquara;
- utilizar a sala de equipamentos audiovisuais para criação de conteúdos digitais que, além de estimular a criatividade dos servidores e alunos, atuem na produção de conteúdo de comunicação e divulgação de ações de ensino, pesquisa e extensão do câmpus;
- manter e ampliar os eventos para abrir a escola à comunidade;
- dar ampla publicidade e transparência nas ações do câmpus, respeitando o princípio da publicidade;
- promover ações de divulgação dos cursos, projetos e atividades do IFSP câmpus Araraquara;
- discutir e divulgar no câmpus as deliberações do Conselho Superior e Colégio de Dirigentes.
21 - Todos os candidatos falam em melhorias de infraestrutura do câmpus nos seus planos, mas o orçamento do câmpus está cada vez menor. Como os candidatos pretendem realizar essas melhorias estruturais, sendo que a verba recebida quase não é suficiente para a compra de itens de consumo?
Primeiramente, cabe retomar que buscaremos mais recursos, seja em conjunto com a reitoria, seja por parcerias, participação em editais, emendas parlamentares e com o combate à evasão e aumento do índice de alunos.
Outro ponto é que, com o apoio da Direção Adjunta de Administração e também com a implementação do orçamento participativo, primaremos pela boa gestão orçamentária. Ficamos sem impressão ano passado por exemplo e outros campi não, então precisamos pensar e planejar muito bem o gasto do orçamento.
22 - Qual a posição dos candidatos em relação à jornada flexibilizada e à jornada reduzida para autocapacitação dos técnicos-administrativos do câmpus Araraquara?
Defendemos a autocapacitação para todos os técnicos do câmpus e entendemos que isso é importante para qualificação do profissional e que isso trará retornos positivos para a instituição.
Sobre a jornada flexibilizada, sabemos que foi uma conquista importante e que trouxe benefícios na qualidade de vida do servidor e na qualidade do trabalho também. Discutiremos em conjunto e, se necessário, lutaremos junto à reitoria e Cista para a retomada da jornada flexibilizada.
23 - Nossa sociedade vive um momento de polarizações (raciais, religiosas, sexistas, políticas, etc). No câmpus Araraquara não é diferente. Nos últimos anos a comunidade tem se dividido e está perdendo força para crescer. Por isso, uma gestão que prevê uma melhoria nos relacionamentos e visa uma harmonia entre todos os segmentos, será um diferencial nos próximos 4 anos. Como os candidatos pretendem (se pretendem) realizar essa gestão voltada para a (re)união da comunidade e para o crescimento coletivo?
Por meio do fortalecimento das ações propostas pelos núcleos NEABI, NUGS e outras atividades que visem a educação em direitos humanos e a discussão e desenvolvimento da tolerância entre as pessoas. É preciso permitir e estimular a atuação de mais servidores nesses núcleos e formar continuamente toda a comunidade escolar para a educação em direitos humanos, para o diálogo, para a educação para a paz e não para o ódio.
Também objetivamos fomentar a formação de coletivos: negros, LGBT, coletivos de mulheres e incentivar o protagonismo estudantil para a formação desses coletivos.
Promover, além dos coletivos, rodas de conversa, palestras, eventos sobre essa temática e incluir esses temas nas reuniões de formação continuada dos servidores.
24 - Todos colocaram a construção de um refeitório no plano de gestão, mas, avaliaram o valor da construção de um refeitório e já tem algum planejamento para a execução desse projeto?
O planejamento desse projeto será realizado com a equipe de servidores capacitados e qualificados para isso. É possível sim a execução desse projeto. Há outros câmpus que já construíram o refeitório no câmpus, inclusive com verbas de emendas parlamentares. Há câmpus do IFSP que recebeu quase dois milhões de reais de emendas parlamentares no período de três anos e que serviu para a construção do refeitório do câmpus. Vamos atuar nesse sentido.
25 - Qual ação será tomada para resolver o problema de setores que estão com excesso de servidores em detrimento de outros que estão sofrendo com a falta de colaboradores, ou servidores em desvio de função, que foi deixada pela atual gestão?
Faremos um mapeamento disso no início da gestão, conversaremos com cada coordenadoria e, se necessário, alocaremos servidores de um setor para outro. Por exemplo, vemos que a CEX e a CGP não podem ter apenas um servidor. Uma boa gestão envolve a gestão dos recursos humanos e atuaremos neste sentido. No meu plano de gestão proponho que seja valorizado o perfil e habilidades de cada servidor, pois temos profissionais extremamente qualificados e que podem contribuir muito com a instituição.
26 - Atualmente, não há interesse dos servidores, discentes, egressos e comunidade externa em participar do CONCAM, apesar da importância desse conselho para o Câmpus. Que ações você vai tomar para que haja mais participação da comunidade?
O Concam precisa ser um órgão de fato consultivo e deliberativo. As questões do campus não devem ser apenas aprovadas, mas discutidas e decididas no Concam. Precisa-se reforçar a importância do Concam para que haja maior participação e discussão.
Nossa gestão não irá interferir nas decisões do Concam e temos como proposta para melhorar a participação, estabelecer laços de confiança, criar momentos de escuta, escuta atenta, ter canais de comunicação com a gestão da escola, garantir a participação dos estudantes nas reuniões e conselhos escolares, para discutir inclusive os PPCs dos cursos e outras questões acadêmicas e ampliar a tutoria para acompanhar alunos ou projetos de alunos para melhorar o diálogo.
27 - Há uma grande desunião entre os servidores do Câmpus, seja entre TAEs e docentes, seja entre os próprios docentes e os próprios TAEs. O que você acha que gera essa desunião e quais ações você pretende adotar para que todos sejam mais unidos e trabalhem em prol do bem comum?
Essa desunião decorre do não entendimento de que todos são profissionais da educação e que todos trabalham com objetivo único de educação.
Para minorar essas tensões, é preciso trabalhar para promover a integração, reuniões coletivas, atividades de confraternização entre todos, etc. É preciso tratamento às pessoas de acordo com o princípio da impessoalidade e reforçar o entendimento de que somos todos servidores, sem distinção, ainda que de carreiras diferentes, e todos temos muito a contribuir com o câmpus.
Em nosso plano de gestão não separamos as propostas para técnicos e docentes, pois entendemos que, embora as carreiras sejam diferentes, temos que atuar de forma integrada e visando uma boa qualidade da educação que oferecemos.
Perguntas Direcionadas
28 - Quais são as propostas da chapa no quesito de criação de possíveis novos cursos? O nosso curso Técnico em Informática é mais voltado para a área de desenvolvimento de sistemas. A chapa tem algum estudo em mente para, por exemplo, um curso em Montagem e Manutenção de computadores?
Nossa gestão trabalhará de acordo com o PDI vigente e com as necessidades da comunidade escolar. Sobre a criação desse curso, será necessário discutir com a área da Informática, que certamente poderá nos auxiliar nessa questão.
29 - Caso a Professora Cíntia não seja liberada de suas aulas no câmpus Campos do Jordão, quem assumiria a Direção Adjunta Educacional? E caso haja a liberação, isto não prejudicaria os professores daquele câmpus quanto a força de trabalho?
Já foi acordado que ela será liberada e não prejudicará o câmpus Campos do Jordão, pois cederemos um substituto. A Cintia ministrará aulas na Licenciatura em Araraquara e cederemos o seu código de vaga de substituto para o campus de Campos do Jordão. Isso é possível e já aconteceu no câmpus Araraquara, quando cedemos um substituto da área da Indústria para o câmpus São Carlos.
30 - Você diz durante sua campanha que pretende fazer uma gestão democrática. No plano de governo está que a gestão do câmpus será democrática e participativa, e que haverá uma alternância entre os cargos de chefia, coordenações e direções adjuntas. Diante disso, você não acha contraditório ser eleita com os cargos de diretor adjunto de ensino e diretor de administração já definidos? Não seria mais coerente propor eleições para esses cargos também, caso seja eleita?
Os cargos de direção adjunta são cargos de confiança, que precisam de um trabalho alinhado com a direção do câmpus e que precisam também de perfil técnico específico. Por isso já escolhemos e indicamos as diretoras adjuntas. Contudo, no plano de gestão está previsto que após dois anos, as funções de diretorias adjuntas também passarão por consulta da comunidade para deliberar sobre a permanência e/ou eleição de outros DAA e DAE.
31 - No seu plano de gestão, o tempo todo fala de qualidade do ensino, etc, mas você avalia que será possível manter a qualidade dos cursos somente com professores substitutos na área da educação?
Sim. É possível manter a qualidade e excelência dos cursos de licenciatura com os professores substitutos, que são contratados por sério processo seletivo e que apresentam ótimos resultados no trabalho que desenvolvem. Sempre tivemos excelentes docentes substitutas no câmpus e com bons resultados no processo ensino e aprendizagem.
32 - Você poderia explicar como é a captação do recurso PNAE, qual é o valor, como ele é investido e como você pretende investir? Quais ações você pretende para ampliá-lo?
O PNAEs é o Plano Nacional de Assistência Estudantil e visa a permanência de estudantes de baixa renda matriculados em cursos de graduação presencial das instituições federais de ensino superior (Ifes). O objetivo é viabilizar a igualdade de oportunidades entre todos os estudantes e contribuir para a melhoria do desempenho acadêmico, a partir de medidas que buscam combater situações de repetência e evasão.
O Pnaes oferece assistência à moradia estudantil, alimentação, transporte, à saúde, inclusão digital, cultura, esporte, creche e apoio pedagógico. As ações são executadas pela própria instituição de ensino, que deve acompanhar e avaliar o desenvolvimento do programa.
Os critérios de seleção dos estudantes levam em conta o perfil socioeconômico dos alunos, além de critérios estabelecidos de acordo com a realidade de cada instituição.
O PNAE é Programa Nacional de Alimentação Escolar e oferece alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública. O governo federal repassa, a estados, municípios e escolas federais, valores financeiros de caráter suplementar efetuados em 10 parcelas mensais (de fevereiro a novembro) para a cobertura de 200 dias letivos, conforme o número de matriculados em cada rede de ensino. Do valor repassado, 30% deve ser usado na compra de produtos da agricultura familiar, visando o desenvolvimento local e a sustentabilidade.
33 - No seu plano, você afirma que irá realizar consulta para todos os cargos, inclusive as Diretoras Adjuntas. Você já avaliou junto aos câmpus que já implantaram eleições para cargos o impacto disso? Também avaliou o impacto, visto que em 2 anos a equipe está apenas se adaptando ao trabalho, e no meio da gestão você irá propor mudanças de toda a equipe. Tem segurança que não prejudicará sua gestão?
Sim, no campus Matão isso já é realizado desde 2003 com retorno positivo da comunidade local.
Sobre a troca a cada dois anos, podemos discutir isso com a comunidade. Acreditamos como defensoras dos princípios democráticos que é fundamental a rotatividade. Não necessariamente essa troca será feita, mas é preciso dar oportunidade para que diferentes servidores assumam as funções gratificadas. Não podemos restringir o poder na mão de poucos e de sempre os mesmos, mas tudo será discutido coletivamente.
34 - Vejo que nas apresentações vocês destacam que devem ter voto de confiança por se tratar de uma chapa de mulheres. Fiquei em dúvida do porquê vocês apoiam uma chapa para reitor de homem (Prof. Wilson). Não deveriam apoiar uma mulher?
Fazemos parte de um coletivo que chama IFSP Democrático que decidiu coletivamente apontar o professor Wilson a reitor, pelo preparo dele, experiência, formação e conhecimento em educação e gestão escolar. Além disso, o apoiamos porque a proposta de gestão dele se alinha com a nossa. Contudo, aproveitamos para parabenizar o trabalho da Elaine e destacarmos a importância da candidatura dela. Precisamos de mais mulheres nos espaços de tomada de decisão. Contudo, é importante frisar que a luta pela igualdade de gênero é de todos e não apenas das mulheres, assim, homens como o prof. Wilson, que têm essa visão de igualdade devem ser igualmente reconhecidos e ocupar lugares para oportunizar que mulheres cheguem no mesmo patamar. Não precisa ser mulher para defender as mulheres. Mas não podemos eleger homens que não defendem mulheres.
35 - Nos seus pilares de campanha, destaca que será uma gestão sustentável, mas não encontrei nenhuma proposta sobre sustentabilidade no plano. Pode explicar o motivo?
Existe proposta no plano sim e na página 8 e indicamos: “promoção da gestão sustentável dos recursos, com adequação e uso equilibrado da água, energia e insumos, bem como a destinação adequada dos resíduos sólidos e líquidos”.
Além disso, podemos complementar com as seguintes ações: plantio de árvores no câmpus, horta coletiva, redução do uso do papel e impressão, capacitação e formação do pessoal de limpeza e conservação, destinação correta do óleo já utilizado na cantina, manter os coletores seletivos, criar uma rede de caronas entre os alunos e servidores, fomentar as ações da Comissão de Sustentabilidade, uso da cisterna para captação e reutilização de água da chuva e o uso de energia solar, que reduz o consumo de energia elétrica e que já tem previsão de instalação no câmpus.
36 - Qual será a postura da gestão em relação ao uso dos espaços do câmpus, como o auditório por exemplo, pelos estudantes e comunidade em geral?
Entendemos que é necessário apropriar-se do espaço público e utilizá-lo para atividades pelos estudantes e por toda a comunidade. Incentivamos o uso do auditório sim, sobretudo para atividades culturais e artísticas. Outra ideia é utilizar a sala de audiovisual para produção de vídeos com conteúdos artísticos e científicos. Todos os espaços devem ser utilizados para as atividades de ensino, pesquisa e extensão.
37 - Seu plano de gestão traz muito a ideia de formação integral. O que você entende por formação integral?
A formação humana integral é princípio basilar da política educacional dos Institutos Federais. Em linhas gerais, ela se refere à formação completa do estudante, não somente na dimensão profissional, mas também humana, social, cultural. Ou seja, nessa visão educacional busca-se a formação do cidadão pleno, ciente de seus deveres e direitos e do homem emancipado que compreende a realidade e mobiliza seus conhecimentos de forma a transformá-la. Nesse sentido, os cursos do IFSP devem atender esse princípio proporcionando a todos os seus estudantes e servidores possibilidades de formação acadêmica, científica, cultural e política, proporcionada por meio das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Toda a comunidade deve compreender tal princípio para efetivamente colocá-lo em prática, por isso ações de formação continuada que visem a discussão dos princípios e fundamentos institucionais é o primeiro passo nessa direção.
38 - O seu Plano de Gestão não menciona a construção de locais necessários e que são importantes para a manutenção das atividades do Câmpus, como uma sala para Arquivo Morto, Almoxarifado (o atual é provisório e não é adequado), Oficina para Manutenção do Câmpus. As necessidades administrativas não serão prioridade na sua gestão?
São sim. Realmente o plano não menciona, pois não possuímos a visão de todas as necessidades do câmpus e de todas as coordenadorias. Todas as coordenadorias foram consultadas sobre suas demandas, para construir um plano o mais abrangente e coletivo possível. No entanto, alguns setores não responderam e/ou responderam com poucas informações ou não a tempo de incluir as demandas no plano de gestão. Mas ao assumir a gestão do câmpus, nos comprometemos em mapear todas as necessidades de todos os setores e trabalhar para a concretização de ações que visem a melhoria dos espaços administrativos.
39 - A sua DAE não pertence ao câmpus Araraquara e sim ao campus Campos do Jordão. Já houve a concordância daquele Câmpus na cessão da servidora? Por que a escolha de uma pessoa que, apesar de ter pertencido ao Câmpus Araraquara, hoje está em outro Câmpus e que está retornando de um período de afastamento para capacitação de quatro anos? Não há servidor com competência para exercer essa função dentro do quadro de nosso Câmpus? No seu Plano de Gestão, você diz de trocar os servidores em função a cada dois anos. Dependendo da função, dois anos é pouco tempo para se aprender tudo que está sob sua responsabilidade, ou muito para se tirar alguém que não está correspondendo ao que se espera. Acha realmente que esse esquema é bom?
Houve concordância do campus sim, inclusive direção geral e coordenação do curso em Campos do Jordão desejaram uma ótima campanha e excelente gestão, em caso da nossa chapa ser eleita.
Escolhemos exatamente pela qualificação e experiência que Cíntia possui, assim, não será necessário tempo para formação, já que conhece bem a política educacional do IFSP, a realidade do câmpus, bem como a gestão escolar. O afastamento é um direito do servidor. Ela se afastou para o Doutorado onde estudou justamente o IFSP, inclusive o câmpus Arararquara. Sua pesquisa traz informações sobre a caracterização socioeconômica de nossos estudantes que pode ser utilizada imediatamente para traçar metas para as políticas de assistência estudantil, por exemplo. Assim, incentivar servidores para realizar estudos que dificilmente seriam realizados em atividade de trabalho pela demanda de tempo é imprescindível para a melhoria das ações e programas do IFSP. Há servidores do câmpus com conhecimento em educação sim que poderiam assumir, inclusive consultei e convidei algumas pessoas, mas elas não quiseram assumir por motivos próprios e, como a Cíntia havia se disposto a assumir o cargo e é extremamente preparada para isso, eu a escolhi.
Sobre a troca a cada dois anos, podemos discutir isso com a comunidade. Acreditamos, como defensora dos princípios democráticos, que é fundamental a rotatividade. Não necessariamente essa troca será feita, mas é preciso dar oportunidade para que diferentes servidores assumam as funções gratificadas. Não podemos restringir o poder na mão de poucos e de sempre os mesmos grupos, que por vezes não possuem a formação necessária para assumir determinados cargos com qualidade.
40 - A retomada da jornada 30 horas depende da sanção de instâncias muito acima do IFSP. Como pretende lutar pela sua retomada?
Atuando junto com a reitoria e com a Cista, defendendo a retomada no COLDIR.
41 - O plano de gestão apresenta, dentre outras metas e propostas: atuação com base nos princípios da administração pública: legalidade, impessoalidade, discricionaridade, moralidade e eficiência. Inicialmente estranha o fato de o princípio da publicidade ter sido substituído pelo da discricionaridade. Por conta disso, sabe-se que a discricionaridade é o instituto que dá ao gestor público o poder de tomar decisões conforme suas convicções, desde que obedecidos os demais princípios. Pergunto, como fazer para que essa discricionaridade não arranhe o que já foi decidido pela comunidade de forma democrática. Aproveito e solicito que seja exemplificado em qual situação a discricionaridade será ou poderá ser usada em sua gestão.
De fato, a discricionaridade não é um princípio, mas um poder. Poder Discricionário é aquele conferido por lei ao administrador público para que, nos limites nela previstos e com certa parcela de liberdade, adote, no caso concreto, a solução mais adequada satisfazer o interesse público. O fundamento desse Poder é o princípio constitucional da separação dos Poderes, que prevê a existência de atos reservados a cada um dos Poderes. Corrijo e digo que atuaremos com os princípios da administração pública: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
O poder discricionário não dá ao gestor público o direito de agir segundo suas convicções, mas segundo a oportunidade e conveniência e deve sempre atender o interesse público. Em uma gestão democrática, há pouco espaço para o poder discricionário, pois o gestor atua conforme as decisões da comunidade e não conforme suas convicções.
42 - A indicada para o cargo de DAE, Cíntia, está alocada em Campos do Jordão. Como ela vai conseguir assumir um cargo prometido em Araraquara, se mesma não pertence ao Campus?
Isso não é impedimento nenhum para que ela assuma a direção adjunta de ensino. É permitido que servidores atuem em cargos em outros campi e temos o exemplo do professor Eduardo Leal que é do nosso campus e trabalha na reitoria. Além disso, consultamos o campus ao qual ela pertence e tivemos apoio para isso. A Cintia dará aulas na Licenciatura e cederemos o seu código de vaga de substituto para campus de Campos do Jordão. Isso é possível e já aconteceu no câmpus Araraquara, quando cedemos um substituto da área da Indústria para o câmpus São Carlos.
43 - A indicada a DAA, Camila, ficou muito pouco tempo em determinados setores, para contar com grande experiência, conforme divulgado. Quais realmente são as experiências que podem contribuir com o cargo de DAA?
O tempo que ela ficou foi suficiente. A Camila, além das experiências dentro do IF, possui experiências anteriores na área da gestão pública, e tem uma excelente formação acadêmica. Ela é engajada, comprometida, disposta a aprender e muitos elogiam o trabalho que ela já desenvolve no câmpus. Dessa forma, ela possuiu sim experiência para assumir o cargo.
44 - A Camila, indicada a DAA, possui incentivo de 20h semanais para capacitação. Assumir o cargo de DAA para trabalhar 20h por semana não é muito pouco tempo?
A Camila tem 12 horas de capacitação (e não 20), trabalha sozinha na CGP, que é um setor extremamente demandante e se assumir como DAA, já ficou definido que ela trabalhará 40 horas semanais. Há inclusive um compromisso dessa gestão em ter sempre presente alguém da direção nos 3 turnos no câmpus (manhã, tarde e noite).
45 - Qual sua proposta de reorganização de espaços do câmpus para que haja mais ambientes dedicados ao ensino, tão em falta no momento? Poucas salas de aula, poucos laboratórios, como ampliar e privilegiar o público alvo da escola?
Isso será pensado coletivamente, junto com a Diretora Adjunta de Ensino, com os coordenadores de curso, docentes, TAEs e alunos. Mas é um assunto de extrema relevância e que precisa ser pensado logo no início da gestão.
46 – Se eleita, você trará para discussão geral os assuntos tratados no COLDIR?
Sim, traremos os assuntos discutidos em reuniões gerais, e também com divulgação por meio de e-mails. Darei ampla publicidade, atendendo aos princípios da publicidade e da transparência no setor público. Também desejamos a participação de toda a comunidade nos assuntos tratados no COLDIR.
47- Como você pretende valorizar o segmento técnico administrativo do câmpus?
Em primeiro lugar promover a integração e atuar contra a cultura da segregação entre técnicos e docentes. Em segundo valorizar e possibilitar que os técnicos tenham mais autonomia para participar de diferentes atividades e projetos do câmpus como nas atividades de pesquisa e extensão dentro do seu horário de trabalho. Temos técnicos extremamente qualificados que podem contribuir muito com o campus e que muitas vezes se sentem subutilizados e desmotivados. Também vamos incentivar o afastamento para qualificação de TAEs, autocapacitação e luta pela retomada da jornada de 30 horas.
48 – Como você pretende atuar de forma isonômica?
Trabalharei seguido o princípio da impessoalidade na administração pública, tratando todos os servidores de forma isonômica. Vou atuar para acabar com a segregação entre as áreas, entre técnicos e docentes, entre os próprios técnicos e entre os próprios docentes. Não haverá favoritismo ou privilégios por amizade ou qualquer outra razão.
49 - Você é a favor do afastamento para qualificação?
Sim, quando o servidor se afasta para a qualificação, seja ele docente ou TAE, está realizando atividade de pesquisa (um dos princípios institucionais) e contribuindo para a construção do conhecimento em sua área de atuação, que posteriormente será utilizado em suas atuações. Essa qualificação também pode trazer propostas de ações e programas para a própria Rede Federal. Esse é o caso da pesquisa realizada pela servidora Cíntia M. Brazorotto e também, por Micheli Daros, assistente social da reitoria que inclusive recebeu menção honrosa no Prêmio Capes por sua tese sobre a Assistência estudantil na Rede Federal. Esses são apenas poucos exemplos de como os servidores da Rede Federal contribuem com o ensino, a pesquisa e a extensão. Negar esse direito ou entender como algo “desnecessário” contrapõe a própria política educacional do IFSP. Para que a instituição cresça e afirme sua excelência com um quadro docente e de TAes qualificados tal ação, que é um diferencial do IFSP e demais escolas da Rede Federal, deve ser estimulada e mantida. Devemos lutar para que todo profissional da educação usufrua desse direito, previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
28 - Quais são as propostas da chapa no quesito de criação de possíveis novos cursos? O nosso curso Técnico em Informática é mais voltado para a área de desenvolvimento de sistemas. A chapa tem algum estudo em mente para, por exemplo, um curso em Montagem e Manutenção de computadores?
Nossa gestão trabalhará de acordo com o PDI vigente e com as necessidades da comunidade escolar. Sobre a criação desse curso, será necessário discutir com a área da Informática, que certamente poderá nos auxiliar nessa questão.
29 - Caso a Professora Cíntia não seja liberada de suas aulas no câmpus Campos do Jordão, quem assumiria a Direção Adjunta Educacional? E caso haja a liberação, isto não prejudicaria os professores daquele câmpus quanto a força de trabalho?
Já foi acordado que ela será liberada e não prejudicará o câmpus Campos do Jordão, pois cederemos um substituto. A Cintia ministrará aulas na Licenciatura em Araraquara e cederemos o seu código de vaga de substituto para o campus de Campos do Jordão. Isso é possível e já aconteceu no câmpus Araraquara, quando cedemos um substituto da área da Indústria para o câmpus São Carlos.
30 - Você diz durante sua campanha que pretende fazer uma gestão democrática. No plano de governo está que a gestão do câmpus será democrática e participativa, e que haverá uma alternância entre os cargos de chefia, coordenações e direções adjuntas. Diante disso, você não acha contraditório ser eleita com os cargos de diretor adjunto de ensino e diretor de administração já definidos? Não seria mais coerente propor eleições para esses cargos também, caso seja eleita?
Os cargos de direção adjunta são cargos de confiança, que precisam de um trabalho alinhado com a direção do câmpus e que precisam também de perfil técnico específico. Por isso já escolhemos e indicamos as diretoras adjuntas. Contudo, no plano de gestão está previsto que após dois anos, as funções de diretorias adjuntas também passarão por consulta da comunidade para deliberar sobre a permanência e/ou eleição de outros DAA e DAE.
31 - No seu plano de gestão, o tempo todo fala de qualidade do ensino, etc, mas você avalia que será possível manter a qualidade dos cursos somente com professores substitutos na área da educação?
Sim. É possível manter a qualidade e excelência dos cursos de licenciatura com os professores substitutos, que são contratados por sério processo seletivo e que apresentam ótimos resultados no trabalho que desenvolvem. Sempre tivemos excelentes docentes substitutas no câmpus e com bons resultados no processo ensino e aprendizagem.
32 - Você poderia explicar como é a captação do recurso PNAE, qual é o valor, como ele é investido e como você pretende investir? Quais ações você pretende para ampliá-lo?
O PNAEs é o Plano Nacional de Assistência Estudantil e visa a permanência de estudantes de baixa renda matriculados em cursos de graduação presencial das instituições federais de ensino superior (Ifes). O objetivo é viabilizar a igualdade de oportunidades entre todos os estudantes e contribuir para a melhoria do desempenho acadêmico, a partir de medidas que buscam combater situações de repetência e evasão.
O Pnaes oferece assistência à moradia estudantil, alimentação, transporte, à saúde, inclusão digital, cultura, esporte, creche e apoio pedagógico. As ações são executadas pela própria instituição de ensino, que deve acompanhar e avaliar o desenvolvimento do programa.
Os critérios de seleção dos estudantes levam em conta o perfil socioeconômico dos alunos, além de critérios estabelecidos de acordo com a realidade de cada instituição.
O PNAE é Programa Nacional de Alimentação Escolar e oferece alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública. O governo federal repassa, a estados, municípios e escolas federais, valores financeiros de caráter suplementar efetuados em 10 parcelas mensais (de fevereiro a novembro) para a cobertura de 200 dias letivos, conforme o número de matriculados em cada rede de ensino. Do valor repassado, 30% deve ser usado na compra de produtos da agricultura familiar, visando o desenvolvimento local e a sustentabilidade.
33 - No seu plano, você afirma que irá realizar consulta para todos os cargos, inclusive as Diretoras Adjuntas. Você já avaliou junto aos câmpus que já implantaram eleições para cargos o impacto disso? Também avaliou o impacto, visto que em 2 anos a equipe está apenas se adaptando ao trabalho, e no meio da gestão você irá propor mudanças de toda a equipe. Tem segurança que não prejudicará sua gestão?
Sim, no campus Matão isso já é realizado desde 2003 com retorno positivo da comunidade local.
Sobre a troca a cada dois anos, podemos discutir isso com a comunidade. Acreditamos como defensoras dos princípios democráticos que é fundamental a rotatividade. Não necessariamente essa troca será feita, mas é preciso dar oportunidade para que diferentes servidores assumam as funções gratificadas. Não podemos restringir o poder na mão de poucos e de sempre os mesmos, mas tudo será discutido coletivamente.
34 - Vejo que nas apresentações vocês destacam que devem ter voto de confiança por se tratar de uma chapa de mulheres. Fiquei em dúvida do porquê vocês apoiam uma chapa para reitor de homem (Prof. Wilson). Não deveriam apoiar uma mulher?
Fazemos parte de um coletivo que chama IFSP Democrático que decidiu coletivamente apontar o professor Wilson a reitor, pelo preparo dele, experiência, formação e conhecimento em educação e gestão escolar. Além disso, o apoiamos porque a proposta de gestão dele se alinha com a nossa. Contudo, aproveitamos para parabenizar o trabalho da Elaine e destacarmos a importância da candidatura dela. Precisamos de mais mulheres nos espaços de tomada de decisão. Contudo, é importante frisar que a luta pela igualdade de gênero é de todos e não apenas das mulheres, assim, homens como o prof. Wilson, que têm essa visão de igualdade devem ser igualmente reconhecidos e ocupar lugares para oportunizar que mulheres cheguem no mesmo patamar. Não precisa ser mulher para defender as mulheres. Mas não podemos eleger homens que não defendem mulheres.
35 - Nos seus pilares de campanha, destaca que será uma gestão sustentável, mas não encontrei nenhuma proposta sobre sustentabilidade no plano. Pode explicar o motivo?
Existe proposta no plano sim e na página 8 e indicamos: “promoção da gestão sustentável dos recursos, com adequação e uso equilibrado da água, energia e insumos, bem como a destinação adequada dos resíduos sólidos e líquidos”.
Além disso, podemos complementar com as seguintes ações: plantio de árvores no câmpus, horta coletiva, redução do uso do papel e impressão, capacitação e formação do pessoal de limpeza e conservação, destinação correta do óleo já utilizado na cantina, manter os coletores seletivos, criar uma rede de caronas entre os alunos e servidores, fomentar as ações da Comissão de Sustentabilidade, uso da cisterna para captação e reutilização de água da chuva e o uso de energia solar, que reduz o consumo de energia elétrica e que já tem previsão de instalação no câmpus.
36 - Qual será a postura da gestão em relação ao uso dos espaços do câmpus, como o auditório por exemplo, pelos estudantes e comunidade em geral?
Entendemos que é necessário apropriar-se do espaço público e utilizá-lo para atividades pelos estudantes e por toda a comunidade. Incentivamos o uso do auditório sim, sobretudo para atividades culturais e artísticas. Outra ideia é utilizar a sala de audiovisual para produção de vídeos com conteúdos artísticos e científicos. Todos os espaços devem ser utilizados para as atividades de ensino, pesquisa e extensão.
37 - Seu plano de gestão traz muito a ideia de formação integral. O que você entende por formação integral?
A formação humana integral é princípio basilar da política educacional dos Institutos Federais. Em linhas gerais, ela se refere à formação completa do estudante, não somente na dimensão profissional, mas também humana, social, cultural. Ou seja, nessa visão educacional busca-se a formação do cidadão pleno, ciente de seus deveres e direitos e do homem emancipado que compreende a realidade e mobiliza seus conhecimentos de forma a transformá-la. Nesse sentido, os cursos do IFSP devem atender esse princípio proporcionando a todos os seus estudantes e servidores possibilidades de formação acadêmica, científica, cultural e política, proporcionada por meio das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Toda a comunidade deve compreender tal princípio para efetivamente colocá-lo em prática, por isso ações de formação continuada que visem a discussão dos princípios e fundamentos institucionais é o primeiro passo nessa direção.
38 - O seu Plano de Gestão não menciona a construção de locais necessários e que são importantes para a manutenção das atividades do Câmpus, como uma sala para Arquivo Morto, Almoxarifado (o atual é provisório e não é adequado), Oficina para Manutenção do Câmpus. As necessidades administrativas não serão prioridade na sua gestão?
São sim. Realmente o plano não menciona, pois não possuímos a visão de todas as necessidades do câmpus e de todas as coordenadorias. Todas as coordenadorias foram consultadas sobre suas demandas, para construir um plano o mais abrangente e coletivo possível. No entanto, alguns setores não responderam e/ou responderam com poucas informações ou não a tempo de incluir as demandas no plano de gestão. Mas ao assumir a gestão do câmpus, nos comprometemos em mapear todas as necessidades de todos os setores e trabalhar para a concretização de ações que visem a melhoria dos espaços administrativos.
39 - A sua DAE não pertence ao câmpus Araraquara e sim ao campus Campos do Jordão. Já houve a concordância daquele Câmpus na cessão da servidora? Por que a escolha de uma pessoa que, apesar de ter pertencido ao Câmpus Araraquara, hoje está em outro Câmpus e que está retornando de um período de afastamento para capacitação de quatro anos? Não há servidor com competência para exercer essa função dentro do quadro de nosso Câmpus? No seu Plano de Gestão, você diz de trocar os servidores em função a cada dois anos. Dependendo da função, dois anos é pouco tempo para se aprender tudo que está sob sua responsabilidade, ou muito para se tirar alguém que não está correspondendo ao que se espera. Acha realmente que esse esquema é bom?
Houve concordância do campus sim, inclusive direção geral e coordenação do curso em Campos do Jordão desejaram uma ótima campanha e excelente gestão, em caso da nossa chapa ser eleita.
Escolhemos exatamente pela qualificação e experiência que Cíntia possui, assim, não será necessário tempo para formação, já que conhece bem a política educacional do IFSP, a realidade do câmpus, bem como a gestão escolar. O afastamento é um direito do servidor. Ela se afastou para o Doutorado onde estudou justamente o IFSP, inclusive o câmpus Arararquara. Sua pesquisa traz informações sobre a caracterização socioeconômica de nossos estudantes que pode ser utilizada imediatamente para traçar metas para as políticas de assistência estudantil, por exemplo. Assim, incentivar servidores para realizar estudos que dificilmente seriam realizados em atividade de trabalho pela demanda de tempo é imprescindível para a melhoria das ações e programas do IFSP. Há servidores do câmpus com conhecimento em educação sim que poderiam assumir, inclusive consultei e convidei algumas pessoas, mas elas não quiseram assumir por motivos próprios e, como a Cíntia havia se disposto a assumir o cargo e é extremamente preparada para isso, eu a escolhi.
Sobre a troca a cada dois anos, podemos discutir isso com a comunidade. Acreditamos, como defensora dos princípios democráticos, que é fundamental a rotatividade. Não necessariamente essa troca será feita, mas é preciso dar oportunidade para que diferentes servidores assumam as funções gratificadas. Não podemos restringir o poder na mão de poucos e de sempre os mesmos grupos, que por vezes não possuem a formação necessária para assumir determinados cargos com qualidade.
40 - A retomada da jornada 30 horas depende da sanção de instâncias muito acima do IFSP. Como pretende lutar pela sua retomada?
Atuando junto com a reitoria e com a Cista, defendendo a retomada no COLDIR.
41 - O plano de gestão apresenta, dentre outras metas e propostas: atuação com base nos princípios da administração pública: legalidade, impessoalidade, discricionaridade, moralidade e eficiência. Inicialmente estranha o fato de o princípio da publicidade ter sido substituído pelo da discricionaridade. Por conta disso, sabe-se que a discricionaridade é o instituto que dá ao gestor público o poder de tomar decisões conforme suas convicções, desde que obedecidos os demais princípios. Pergunto, como fazer para que essa discricionaridade não arranhe o que já foi decidido pela comunidade de forma democrática. Aproveito e solicito que seja exemplificado em qual situação a discricionaridade será ou poderá ser usada em sua gestão.
De fato, a discricionaridade não é um princípio, mas um poder. Poder Discricionário é aquele conferido por lei ao administrador público para que, nos limites nela previstos e com certa parcela de liberdade, adote, no caso concreto, a solução mais adequada satisfazer o interesse público. O fundamento desse Poder é o princípio constitucional da separação dos Poderes, que prevê a existência de atos reservados a cada um dos Poderes. Corrijo e digo que atuaremos com os princípios da administração pública: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
O poder discricionário não dá ao gestor público o direito de agir segundo suas convicções, mas segundo a oportunidade e conveniência e deve sempre atender o interesse público. Em uma gestão democrática, há pouco espaço para o poder discricionário, pois o gestor atua conforme as decisões da comunidade e não conforme suas convicções.
42 - A indicada para o cargo de DAE, Cíntia, está alocada em Campos do Jordão. Como ela vai conseguir assumir um cargo prometido em Araraquara, se mesma não pertence ao Campus?
Isso não é impedimento nenhum para que ela assuma a direção adjunta de ensino. É permitido que servidores atuem em cargos em outros campi e temos o exemplo do professor Eduardo Leal que é do nosso campus e trabalha na reitoria. Além disso, consultamos o campus ao qual ela pertence e tivemos apoio para isso. A Cintia dará aulas na Licenciatura e cederemos o seu código de vaga de substituto para campus de Campos do Jordão. Isso é possível e já aconteceu no câmpus Araraquara, quando cedemos um substituto da área da Indústria para o câmpus São Carlos.
43 - A indicada a DAA, Camila, ficou muito pouco tempo em determinados setores, para contar com grande experiência, conforme divulgado. Quais realmente são as experiências que podem contribuir com o cargo de DAA?
O tempo que ela ficou foi suficiente. A Camila, além das experiências dentro do IF, possui experiências anteriores na área da gestão pública, e tem uma excelente formação acadêmica. Ela é engajada, comprometida, disposta a aprender e muitos elogiam o trabalho que ela já desenvolve no câmpus. Dessa forma, ela possuiu sim experiência para assumir o cargo.
44 - A Camila, indicada a DAA, possui incentivo de 20h semanais para capacitação. Assumir o cargo de DAA para trabalhar 20h por semana não é muito pouco tempo?
A Camila tem 12 horas de capacitação (e não 20), trabalha sozinha na CGP, que é um setor extremamente demandante e se assumir como DAA, já ficou definido que ela trabalhará 40 horas semanais. Há inclusive um compromisso dessa gestão em ter sempre presente alguém da direção nos 3 turnos no câmpus (manhã, tarde e noite).
45 - Qual sua proposta de reorganização de espaços do câmpus para que haja mais ambientes dedicados ao ensino, tão em falta no momento? Poucas salas de aula, poucos laboratórios, como ampliar e privilegiar o público alvo da escola?
Isso será pensado coletivamente, junto com a Diretora Adjunta de Ensino, com os coordenadores de curso, docentes, TAEs e alunos. Mas é um assunto de extrema relevância e que precisa ser pensado logo no início da gestão.
46 – Se eleita, você trará para discussão geral os assuntos tratados no COLDIR?
Sim, traremos os assuntos discutidos em reuniões gerais, e também com divulgação por meio de e-mails. Darei ampla publicidade, atendendo aos princípios da publicidade e da transparência no setor público. Também desejamos a participação de toda a comunidade nos assuntos tratados no COLDIR.
47- Como você pretende valorizar o segmento técnico administrativo do câmpus?
Em primeiro lugar promover a integração e atuar contra a cultura da segregação entre técnicos e docentes. Em segundo valorizar e possibilitar que os técnicos tenham mais autonomia para participar de diferentes atividades e projetos do câmpus como nas atividades de pesquisa e extensão dentro do seu horário de trabalho. Temos técnicos extremamente qualificados que podem contribuir muito com o campus e que muitas vezes se sentem subutilizados e desmotivados. Também vamos incentivar o afastamento para qualificação de TAEs, autocapacitação e luta pela retomada da jornada de 30 horas.
48 – Como você pretende atuar de forma isonômica?
Trabalharei seguido o princípio da impessoalidade na administração pública, tratando todos os servidores de forma isonômica. Vou atuar para acabar com a segregação entre as áreas, entre técnicos e docentes, entre os próprios técnicos e entre os próprios docentes. Não haverá favoritismo ou privilégios por amizade ou qualquer outra razão.
49 - Você é a favor do afastamento para qualificação?
Sim, quando o servidor se afasta para a qualificação, seja ele docente ou TAE, está realizando atividade de pesquisa (um dos princípios institucionais) e contribuindo para a construção do conhecimento em sua área de atuação, que posteriormente será utilizado em suas atuações. Essa qualificação também pode trazer propostas de ações e programas para a própria Rede Federal. Esse é o caso da pesquisa realizada pela servidora Cíntia M. Brazorotto e também, por Micheli Daros, assistente social da reitoria que inclusive recebeu menção honrosa no Prêmio Capes por sua tese sobre a Assistência estudantil na Rede Federal. Esses são apenas poucos exemplos de como os servidores da Rede Federal contribuem com o ensino, a pesquisa e a extensão. Negar esse direito ou entender como algo “desnecessário” contrapõe a própria política educacional do IFSP. Para que a instituição cresça e afirme sua excelência com um quadro docente e de TAes qualificados tal ação, que é um diferencial do IFSP e demais escolas da Rede Federal, deve ser estimulada e mantida. Devemos lutar para que todo profissional da educação usufrua desse direito, previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.